segunda-feira, 30 de abril de 2007

As lebres e as rãs

as lebres, animais tímidos por natureza, se sentiam oprimidas por causa da sua excessiva timidez, e cansadas de viverem em constante alerta, temendo a tudo e a todos, o tempo todo.em comum acordo resolveram por fim as suas vidas e a todos os seus problemas, saltando do alto de um penhasco, para as águas profundas de um lago abaixo.
assim que elas correram, todas de uma só vez, para colocar em prática sua decisão, as Rãs que repousavam nas margens do lago escutaram o barulho dos seus pés, e desesperadas e tomadas de pânico, fugiram para o fundo da água em busca de segurança.
ao ver o desespero das rãs em fuga, uma das lebres, rogou aos seus companheiros: - fiquem meus amigos, não façam isso que estão pretendendo, vimos agora que existem criaturas que vivem mais aterrorizadas que nós.
moral da história:
É uma grande ilusão e egoísmo, acharmos que nossos problemas são os maiores do mundo e que, apenas nós os temos.

domingo, 29 de abril de 2007

Pastorzinho e o lobo

Todos os dias, um jovem pastor levava um rebanho de ovelhas às montanhas perto da aldeia. Um dia, por brincadeira, ele correu de lá de cima gritando:
- Um lobo! Um lobo!
O Habitantes da aldeia trataram de apanhar pedaços de pau para caçar o lobo. E encontraram o pastorzinho às gargalhadas, dizendo:
- Eu só queria brincar com vocês!

E, vendo que a brincadeira realmente assustava os aldeões, gritou no dia seguinte:
- Um lobo!
E novamente os moradores da aldeia trataram de apanhar suas armas de madeira.
Tantas vezes o fez que a gente da aldeia não prestava mais atenção aos seus gritos. Mais uns dias e ele volta a gritar:
- Um lobo! Um lobo! Socorram-me!
Um dos homens disse aos outros:
- Já não acredito. Ele não nos engana mais.
E era de fato um lobo, que dizimou todo o rebanho do pastorzinho.
conclusão

Ninguém acredita num mentiroso, mesmo quando ele diz a verdade.
Camundongos em conselho

um dia os camundongos se reuniram para decidir a melhor maneira de lutar contra o inimigo comum, o gato. Discutiram horas seguidas, sem encontrar um bom plano.
afinal, um ratinho pediu a palavra e falou:
coloque um guizo no pescoço do gato. graças ao barulho do guizo, saberemos da aproximação do gato, e teremos tempo para fugir.
todos aplaudiram a idéia brilhante. Mas um ratinho mais experimentado pediu também a palavra e disse:
- A idéia é muito boa. Mas que vai pendurar o guizo no pescoço do gato?
Conclusão:
É mais fácil falar do que fazer.

sábado, 28 de abril de 2007

O corvo e o jarro

O corvo e o jarro

Um corvo morria de sede e se aproximou de um jarro, que uma vez vira cheio d'água. Mas, desapontado, verificou que a água estava tão baixa que ele não podia alcançá-la com o bico. Tentou derramar o jarro mas era impossível: o jarro era pesado demais
De repente, viu ali perto um monte de bolas de gude. Apanhou com o bico uma das bolas e jogou dentro do jarro. Depois outra. E outra mais. E outra. E a cada bola que jogava, a água subia. Jogou tantas bolas dentro do jarro que a água subiu-lhe até o gargalo. E o corvo pode beber.
Conclusão:
Onde a força falha, a inteligência vence
A leiteira e o balde

Uma leiteira ia a caminho do mercado. Na cabeça, levava um grande balde de leite. Enquanto andava, ia pensando no dinheiro que ganharia com a venda do leite:
- Comprarei umas galinhas. As galinhas botarão ovos todos os dias. Venderei os ovos a bom preço. Com o dinheiro dos ovos, comprarei uma saia e um chapéu novos. De que cor?
Verde, tudo verde, que é a cor que me assenta bem. Irei ao mercado de vestido novo. Os rapazes me admirarão, me acompanharão, me dirão galanteios, e eu sacudirei a cabeça ... assim! . . .
E sacudiu a cabeça. O balde caiu no chão e o leite todo espalhou-se. A leiteira voltou com o balde vazio.
Conclusão:

Não se deve contar hoje com o lucros de amanhã!